Tendências globais como digitalização, globalização, urbanização, mudanças demográficas e mudanças climáticas estão mudando os mercados, modelos de negócios e a sociedade em uma velocidade cada vez maior.
Até a crise corona, a relutância em relação à educação digital dominava em muitas escolas. O fechamento de escolas causado pela Covid-19 agora torna necessária uma ação em termos de educação digital. Como resultado, muitas escolas estão vendo as vantagens dos formatos digitais pela primeira vez, por exemplo, flexibilidade em termos de economia de tempo e trabalho para professores. Muitas escolas continuarão a usar algumas dessas ofertas digitais, além do ensino em sala de aula. A crise corona atua como um catalisador para a digitalização no sistema escolar brasileiro.
As escolas – tanto primárias como secundárias – serão desafiadas nos próximos anos pelas megatendências de conectividade, urbanização, globalização e novos trabalhos em particular. As megatendências têm quatro propriedades: duram várias décadas, são onipresentes, ou seja, impactam todas as áreas da vida, são globais e complexas, ou seja, geram seu dinamismo e sua pressão evolutiva por meio de suas interações. não existem singularmente um ao lado do outro, mas são mutuamente dependentes, geram interações e têm sobreposições, das quais, por sua vez, surgem desafios (parcialmente) comuns.
A conectividade é mais do que apenas uma digitalização abrangente da economia e da sociedade. Além do fornecimento de internet rápida (5G) e do networking de smartphones, computadores e indústria, o foco principal está nas necessidades crescentes de uma sociedade em rede.
Na América Servis por exemplo, através de nossos profissionais no cumprimento de suas atividades profissionais estando como terceirizados, nos mais diversos cargos tipo Limpeza e Conservação, Serviços de Jardinagem, Recepção e Secretariado, Auxiliares Operacionais e Portaria, muitos nos relatam de melhorias que foram ou deveriam ser implementadas.
É por isto que, nos desenvolvemos como uma célula única, reconhecendo que a aprendizagem mudará com a crescente digitalização de nossa sociedade. As crianças que vão à escola hoje são nativas digitais, por isso crescem com computadores, telefones celulares e tablets.
Tendo em vista que quase 100 por cento de todos os jovens estão online hoje, no futuro as escolas terão que transmitir o que as máquinas não podem: criatividade, ação social, pensamento crítico, valores compartilhados e capacidade de cooperação.
A esse respeito, os especialistas em educação e mercado de trabalho falam das “habilidades do século 21” (ver Capítulo 2). A questão digital é, portanto, também social.
Porque as crianças da casa dos pais que estão familiarizadas com as tecnologias digitais e ofertas educacionais clássicas têm uma enorme vantagem sobre as crianças de famílias que usam seus dispositivos digitais apenas para jogos de computador e entretenimento.
Educação para auto-competência de mídia
O objetivo primordial da educação digital deve ser, portanto, educar os jovens em autocompetência (mídia), pois atualmente nossas crianças convivem com a tecnologia em casa, estudam em escolas preparadas para a década de 80 e sem tecnologia, sendo “preparadas” entre aspas para um mercado de trabalho 98% tecnológico, fato este causador de desemprego coletivo na geração.
Pesquisas anteriores à crise da pandemia mostram que estamos longe disso. Nem mesmo um em cada quatro classifica a educação digital em escolas no Brasil como boa ou muito boa.
Um bom terço é de opinião que as escolas brasileiras oferecem educação digital ruim ou muito ruim. Isso coloca o Brasil em uma posição muito pior em comparação com outros países, como Alemanha, Índia, China e Estados Unidos.
Um simples teste das habilidades digitais de nossos alunos, pode destacar os déficits na educação digital. Calcula-se que, um em cada cinco (18 por cento) pertence ao grupo dos “analfabetos digitais” e nem chega ao nível de qualificação mais baixo.
Isso significa que, esses alunos têm apenas “habilidades rudimentares, predominantemente receptivas e habilidades de aplicação muito simples”, como clicar em um link, onde por vezes uma grande maioria estão acondicionados ao acesso a jogos, redes sociais e demais aplicativos de entretenimento.
Na verdade devemos reverter o dia que Albert Einstein tanto temia e finalmente pode ter chegado, caso não façamos algo. A frase atribuída ao físico alemão diz: “Temo o dia em que a tecnologia irá superar nossa interação humana. O mundo terá uma geração de idiotas!”..
O Brasil ficou novamente no meio no estudo mais recente. A necessidade de educação digital aumentará nos próximos anos. O requisito é que as escolas estejam equipadas com Wi-Fi.
Apenas uma em cada quatro escolas tem uma conexão funcional com a Internet; internacionalmente, 64%; O acesso à Internet no Brasil não é realidade para muitos alunos, onde nem mesmo as escolas garantem o serviço.
Atualmente, 29% das unidades da rede pública não têm Internet e 55% não têm conexão adequada. Os dados aparecem na pesquisa realizada pelo Datafolha e encomendada pela Fundação Lemann.
E enquanto na Dinamarca 90 por cento das crianças e adolescentes têm permissão para usar seus próprios dispositivos em sala de aula, no Brasil apenas 7% dos alunos têm permissão para se conectar pelo celular em sala de aula, segundo informa a 8ª edição da pesquisa TIC Educação.
O Brasil também está ficando para trás quando se trata de equipar seu corpo docente. Apenas 16 por cento dos professores no Brasil dizem ter Internet com velocidade e alcance adequado nas escolas. Internacionalmente, o valor é 24 por cento e, exemplarmente na Dinamarca, 91%.
Cada professor deve receber regularmente um novo laptop ou iPad. Os diferentes equipamentos e o uso de ferramentas e dispositivos digitais levam a diferenças em termos de habilidades digitais de nossas crianças.
Alunos sem histórico de migração e de famílias bem educadas têm habilidades digitais mais altas em comparação com crianças com histórico de migração e de famílias com baixa escolaridade.
Na crise corona, a lacuna ficou clara para todos. Enquanto dois terços dos professores enviaram tarefas por e-mail ou WhatsApp, apenas 25% usaram uma plataforma de aprendizagem.
Apenas um em cada três professores conseguiu para manter contato com todos os alunos. As escolas primárias foram particularmente afetadas: apenas um em cada cinco professores afirmou ter progredido “muito” com oportunidades de aprendizagem digital antes do fechamento das escolas em 2020; nas escolas de ensino fundamental, isso foi pelo menos quase a metade.
Todos os estados precisam de conceitos para lidar com os atrasados para recuperar o atraso, especialmente com crianças de famílias com baixa escolaridade.
É necessário uma Escola Digital Federal, com a qual o Governo Federal e Estadual possam garantir que as escolas estejam mais bem equipadas com tecnologia digital, sendo este um passo importante para o aprimoramento alinhando a educação nacional em um todo.
Não vão resolver o problema, no entanto, uma vez que se implantado irão se destinar apenas a equipamento técnico, não a pessoal e formação contínua.
Também faltam conceitos inovadores de ensino e aprendizagem que despertem a curiosidade dos alunos e promovam habilidades importantes.
Dois terços dos professores e alunos veem a necessidade de melhorias nos equipamentos de mídia digital nas escolas. 89 por cento do corpo docente e 82 por cento do corpo descente desejam que mais habilidades digitais sejam ensinadas nas escolas.
Três em cada quatro alunos são a favor da ciência da computação como disciplina obrigatória. As escolas brasileiras também têm muito a fazer nas disciplinas, onde o desempenho dos jovens de 15 anos nessas disciplinas vem caindo desde 2012.
Um em cada cinco (20 por cento) pertence ao grupo de risco que não está suficientemente preparado para o treinamento. A proporção de baixo desempenho em habilidades relacionadas à informática e à informação aumentou de 29 em 2013 para 33 por cento em 2019.
Pensar em contextos de rede determinará as lições no futuro: a separação de disciplinas torna-se aprendizagem interdisciplinar, a aprendizagem é individualizada e ao mesmo tempo, voltada para a equipe.
O papel decisivo continua a ser desempenhado pelo professor, só que cada vez mais ele se torna um companheiro de aprendizagem de um mediador do conhecimento. Mas isso também requer ofertas atraentes para a formação de professores.
Até o momento, não existem regras vinculantes para o tratamento das mídias digitais nos cursos de formação de professores e a separação das disciplinas torna-se uma aprendizagem interdisciplinar, a aprendizagem é individualizada e ao mesmo tempo mais orientada para a equipe, mas isso também requer ofertas atraentes para a formação de professores.
A inteligência artificial promove o desenvolvimento de habilidades individuais
A aprendizagem digital ainda mal foi pesquisada, mas os primeiros estudos internacionais chegaram a um surpreendente resultado provisório:
Aprender com mídia digital aumenta a motivação dos alunos Os alunos têm melhor desempenho quando recebem tarefas individuais. Ao integrar instrumentos digitais, os conceitos de personalização aprendizagem e trabalho colaborativo podem ser implementados ainda melhor e mais facilmente.
A identificação digital do aluno é uma ferramenta e chave específicas. Ela permite o acesso a recursos de aprendizagem digital online para todas as crianças em idade escolar e deve estar disponível em meados de 2025.
Isto pode se tornar o ponto de partida para o próximo nível digital na educação. Com o uso da inteligência artificial, o Brasil e o mundo estão abrindo novos caminhos nessa área.
Não se trata de substituir professores por robôs, mas sim de assistência com sistemas de inteligência artificial. Trata-se de inovações que promovem o desenvolvimento de habilidades individuais, onde um exemplo é o livro inteligente, com o qual os alunos podem ser incentivados individualmente e a aprendizagem pode ser mais rápida e eficiente.
Na matéria seguinte continuaremos abordando estes fatos e, se você ainda tem alguma dúvida ou deseja a abordagem de algum assunto em nossas matérias, contate-nos, comente, curta e compartilhe, sua opinião enriquece o nosso vocabulário e contribui com o nosso faq, siga-nos! .
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